Você já se sentiu incubada profissionalmente?

Já sentiu que ainda não encontrou seu verdadeiro potencial?

Eu já e sei exatamente como você se sente!

Hoje vou dividir a minha história com você. Acompanhe comigo essa história sobre carreira cheia de resiliência e superação!

Quando tudo começou

Quando comecei minha carreira eu era assim: um repolho aberto, cheia de vida, sonhos e expectativas. Buscando nutrição da terra, água e sol para se desenvolver.

Você pode estar pensando: “que louca”, calma, isso vai fazer sentido; tenha fé!

Quando ingressei na vida profissional era igual esse repolho na fase de crescimento: aberto, cheio de vida, sonhos e expectativas. Buscando nutrição da terra, água e sol para desenvolver — bom, acho que todo mundo começa assim!

Tive oportunidades de conhecer muitas pessoas que me ensinaram como realizar tarefas, o que foi ótimo para o meu crescimento e sou grata por cada contribuição que recebi.

No entanto, de certa forma, eu precisava me encaixar nos moldes aceitáveis de tais pessoas que não eram formatos que atendiam às necessidades de trabalho em si, mas preenchiam os requisitos pessoais delas mesmas.

Um exemplo: gosto de organizar as coisas, de mantê-las alinhadas, mas meu chefe antigo sempre me dizia que isso era perda de tempo, que bom mesmo era deixar as coisas rolarem sem programação, para dar emoção, mas isso tornava o trabalho difícil porque nunca conseguíamos cumprir os prazos.

Para você que é líder e caiu de paraquedas aqui, uma dica:

Tenha esse cuidado em respeitar a individualidade dos seus liderados e cuidar para que seus pontos fortes sejam preservados em vez de descartados porque não se encaixam em suas exigências pessoais ou num momento específico do trabalho.

Isso é perigoso para quem não tem maturidade para processar a situação, pode causar algum dano na evolução dessa pessoa. Eu passei por isso e acredite: não foi bom.

 

Se nivelar é simplesmente medonho!

Não precisamos ser iguais ou melhores que os outros, temos que ser melhores que nós mesmos a cada dia!

É isso que trás o crescimento, a comparação e a competição no sentido de vencer do outro só nos estagna e esmaga nosso espírito. Se formos realmente sábios vamos aliar forças e fraquezas e um vai complementando o outro.

Estava sempre aberta a novas experiências e aprendizados, por isso, absorvia todos os feedbacks de bom grado. Mas alguns realmente não faziam sentido, diziam que eu lia demais, perdia meu tempo em cursinhos online, Teds, palestras, seminários e que isso não me adiantava de nada, já que já era formada.

Uai, quer dizer que depois da formatura está tudo certo? Já deu o que tinha que dar?

E com o tempo, cercada por esses pensamentos, fui perdendo a motivação de aprender, porque todo conhecimento que eu adquiri parecia não ter serventia.  

E o  resultado disso para mim foi:

  • a perda da criatividade;
  • da autonomia;
  • e da espontaneidade.

Como essa experiência foi bem ruim acabei me fechando em mim mesma, assim como um repolho.

Apesar do repolho estar pronto para o uso, não era assim que eu me sentia, possuía uma carga grande de informação que não podiam ser colocados em prática. Parar de aprender e colocar meus sonhos de lado não fazia parte de mim.

E isso estava me espremendo por dentro.

O repolho precisa incrustar várias camadas para alcançar sua consistência natural, e como ele, eu “incrustei”.

Se ele não é usado no tempo certo e passa da hora é capaz de exalar um cheiro horrível, que contamina todo o ambiente e demora dias pra sair o odor.

Graças a Deus eu não sou um repolho e pude escolher mudar, antes de contaminar o ambiente que estava, porque não ia ser bom para ninguém, então decidi mudar de rumo.

Nessa hora que precisei traçar um plano pra recomeçar.. tentar de novo…

Mas como?

Começar do zero?

E a idade que não favorece tanto…

E o tempo perdido que não volta…

E as contas que não param de chegar pra eu me resolver…

Por que eu tenho que ser uma coisa só? Por que não posso escolher mudar a direção?

 

Uma nova perspectiva

Tenho o hábito de observar as coisas, as falas, as pessoas — isso explica essas comparações malucas hahaha gosto de entender a vida de uma maneira simples como ela é.

Estava olhando uma roseira e percebi que havia várias rosas em estágios diferentes. Minha atenção foi despertada, não só pela rosa que estava exuberante e perfumada, mas pela que ainda estava enfrentando a dor do crescimento entre seus espinhos.

Imagino que ela ainda não conhecia seu potencial, mas estava no processo.

A rosa começa o início da sua vida sendo um botãozinho, fechadinha, pequena, recebendo nutrientes da terra (informações), sendo regada pela água (motivação) e alimentada pelo sol (incentivo).

Só depois disso que ela está preparada para se abrir e oferecer o seu melhor, alcançar seu potencial.

 

Então decidi tentar a profissão de novo.

Mesmo formada em marketing há mais de 12 anos e sem experiência nenhuma, entrei em uma empresa de marketing digital sem muitas expectativas, mas com grandes expectativas! Vai entender…

Como tinha níveis de inseguranças altos, não tive coragem de me candidatar a uma vaga na área que gostaria e comecei fazendo faxina, depois fui trabalhar na copa e hoje estou como assistente, pode ser uma posição modesta, mas posso descrever o quanto isso me faz feliz. Porque estou me escalando.

 

Aqui me encontrei com um hábito que já era meu: aprender.

Sempre fui curiosa, sempre quis saber de tudo, mesmo que não tenha muito a ver comigo, talvez não sirva para mim, mas, com certeza, vai servir para ajudar alguém, algum dia e até mesmo a mim mesma. Vai saber…

Onde estou tenho oportunidades únicas de interagir com muita gente, fazer benchmarking, muitos networkings e importantes amizades.

Vir debaixo me deu uma capacidade incrível de derrotar meus monstros interiores. De me renovar, de me flexibilizar, de me confrontar para crescer.

 

Aprendi essa lição pra vida!!

Descobri com isso tudo que quero estar nesse lugar de entusiasmo, de aprendizado. É fabuloso, estou descobrindo um outro mundo. Todos os dias uma coisa nova. É motivador. Porque o que eu aprendo é meu, serve pra minha vida, mas abençoa tantas outras.

Sinto a terra, a água e o sol contribuindo para eu desabrochar como uma rosa. De certa forma é dolorido porque estou reaprendendo a aprender e trabalhar depois de tempos na inércia, preciso me superar cada dia, mas não existe pra mim satisfação melhor.

Conhecimento não ocupa espaço, só impulsiona.

 

O desfecho da história

Fazer descobertas é meu principal foco, meu principal recurso e minha principal fonte, muito pelo fato de que além de ser uma indivídua, sou mãe, esposa, filha, amiga, profissional e isso tudo depende de eu me construir como pessoa para gerar valor na vida dessa gente toda que de alguma maneira conta comigo.

Como disse, voltei ao início do meu empreendimento profissional e as quedas da vida me trouxeram resiliência assim como os espinhos da rosa que servem para protegê-la.

O rei Salomão disse uma vez:

“o importante não é como as coisas começam e sim como elas terminam”

Comecei minha vida sendo repolho e quero terminá-la sendo rosa. O repolho começa aberto e com o tempo ele se fecha (pára de aprender) e no fim exala odor, a rosa começa fechada e com o tempo ela vai se abrindo (aprendendo cada dia mais) para espalhar perfume.

Não sei ao certo onde estarei amanhã, mas uma certeza eu tenho: quero investir minha vida no aprendizado e terminar minha jornada ainda aprendendo.

Como a rosa que gasta todos os seus dias dando o melhor de si, oferecendo sua beleza encantadora (conhecimento) e seu maravilhoso perfume (força de vontade) que são capazes de gerar alegria e bem-estar para os que a recebem, é assim que almejo viver por onde quer que eu vá.

 

Se você está passando por algo parecido fica a dica: vá além, não tenha receio do recomeço, começar do zero é mais fácil do que parece, querer a mudança já é uma evolução.

E se tiver medo, vai assim mesmo, com o tempo ele some.

Se a minha história inspirou você ou conhece alguém que pode motivar, compartilhe nas suas redes sociais!

Seja barbara!